quinta-feira, 17 de julho de 2008

Cânter Bar, Jockey Clube, São Paulo

12 de julho, Cânter Bar, Jockey Clube, em São Paulo. Lugar agradável e repleto de pessoas, fica de frente para a pista, onde pode-se ver o final de cada páreo ao vivo ou nos vários telões à disposição. Com o pedido devidamente feito, fui conhecer o toillete, afinal a natureza já chamava a minha atenção fazia tempo.

Logo na porta uma surpresa: ao invés de um símbolo indicando o banheiro masculino, estava o de deficientes físicos. Estranho, pensei comigo, já que na porta ao lado estava o banheiro feminino. Será o banheiro masculino unissex para cadeirantes?, pensei comigo. Porém, considerando as opções que eu tinha naquele corredor estreito, e era justamente de um vaso que eu precisava naquele momento, fui em frente.

Realmente era o banheiro masculino, como pude comprovar pela parede repleta de mictórios à minha direita. O ambiente era limpo, mas o ar tinha um pesado cheiro de comida que parecia vir da cozinha. De frente aos mictórios, havia a única cabine do recinto, preparada para quem usa cadeira de rodas. O detalhe era que tal cabine não tinha porta, ficando à vista de todos. Considerando o constrangimento que eu e os outros usuários passariam se me pegassem no meio do serviço, fiz o que qualquer um faria: tranquei a porta do próprio banheiro para ninguém entrar ali.

Começa a tensão. Enquanto fazia o que tinha que fazer, o trinco rodava insistentemente e ouço um burburinho do lado de fora de pessoas dizendo coisas do tipo “tá trancado?” e “deve ter gente”, o que não respondi por razões óbvias. Felizmente a minha ida foi daquelas tipo “senta-e-faz”, o que evitou maiores problemas, como uma tentativa de arrombamentto por parte dos funcionários.

Definitivamente não é o lugar mais apropriado para você levar uma leitura ou dar vazão à sua prisão de ventre.

Cotação: 3 privadas.