quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Empório Dona Bella - Campinas/SP

Fim de tarde gostosa de um sábado que me rendeu muito trabalho e uns caraminguás a mais no final do mês. Missão cumprida, cansado e sedento, lembrei-me que alguns amigos estavam aproveitando o dia de forma muito mais divertida desde a hora do almoço no Empório Dona Bella e resolvi encontrá-los em um pit-stop. Ou melhor, um splash n’go, uma vez que não só recuperaria as energias, mas também bebericaria o chorinho da garrafa de Red Label que resistia bravamente na mesa deles.

Cheguei um pouco depois das 17h, com a vã esperança de provar a deliciosa feijoada do local, porém tudo que encontrei foi o sertanejo rolando no palco ao vivo e meus amigos esbanjando simpatia, especialmente com minha chegada surpresa ao local. Rapidamente, já estava de copo na mão, saboreando meu whiscola, quando percebi que poderia fazer algo mais que apenas curtir aquele mini happy hour.

Pelo adiantado da hora e pelo volume de marmanjos que já poderiam ter estragado o vaso masculino, cheguei a cogitar se aquilo seria mesmo uma boa ideia. O problema era que eu tinha duas opções: ou deixar o bar e correr para apartamento ou encarar sentado mais esse desafio. Destarte, lá fui eu em busca do banheiro do Dona Bella.

Com muito custo, consegui passar pela barreira de pessoas no salão e chegar ao dito cujo. Composto por três mictórios e duas cabines, as instalações, em tese, não comprometem. Divida por uma parede de mármore, a cabine que eu escolhi para o ato era simples e até habitável, considerando o horário.

De lá pude constatar que a casa em si era mais velha do que eu pensava, visto o teto feito de madeira. As paredes e o chão, contudo, eram mais novos, o que mostrava que havia sido reformado, quiçá, quando da abertura do estabelecimento. A luz não era nada boa, pois a lâmpada estava de modo a iluminar apenas a parte de fora do banheiro, deixando à parte logo onde eu me encontrava. O papel higiênico, daqueles que sai aos pedaços, apesar da qualidade, não é nada prático quando se trata de forrar o assento.

Aliás, tanto ele quanto o vaso eram brancos e até simples, de certa forma. A descarga era daquelas com caixa d’água atrás o que, dependendo do movimento, pode atrapalhar o uso da cabine, após várias pessoas usarem sem dó seu vaso. Prova disso era o lixinho lotado até a boca, o que indica que posso ter escapado por pouco de uma enrascada.

Na saída, ao lavar minhas mãos, não pude deixar de notar os vários produtos de limpeza embaixo da pia, demonstrando ironicamente um pouco de falta de higiene. Creio que poderiam estar melhor estocados, longe dos olhos da clientela. Um banheiro que pode ser uma incógnita devido ao movimento, mas com um certo potencial, desde que um pouco melhor cuidado.

Cotação: 3 privadas*
*sendo 1 privada, péssimo e 5 privadas, ótimo!