segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Posto Rede Graal 56, Rodovia dos Bandeirantes – Jundiaí/SP



Dando continuidade à série de visitas entre os principais estabelecimentos de conveniência entre Campinas e São Paulo, dessa vez tive o prazer de conhecer um dos postos que me inspiraram a criar esse projeto nas minhas idas e vindas pelo sistema Anhanguera – Bandeirantes: o Graal 56 NYC Burguer.

Ao contrário dos outros postos da rede, este tem uma temática toda especial, inspirada nas antigas lanchonetes dos Estados Unidos, o que dá um charme todo gringo ao local. Logo à entrada um legítimo cab nova-iorquino nos dá as boas-vindas. Contudo, não estava ali para experimentar o hambúrguer e sim para deixar a natureza seguir seu curso antes de seguir viagem. Por isso mesmo, fiquei satisfeito deveras em encontrar os banheiros logo no corredor principal.

A decoração retrô me acompanha também para dentro do banheiro. Assim que entro, dou de cara com uma foto de James Dean. Não pude deixar de imaginar como seria a versão feminina. Será que seria recebido pela Marylin?

Amplo e bastante limpo para o horário – eram cerca de 20 horas – o banheiro atende bem as minhas expectativas. Um funcionário terminava de limpar um dos cantos, o que apenas comprovava o asseio do lugar.

Do salão principal vejo uma série de cabines para a minha escolha. À esquerda ficavam as pias e os espelhos. Essa mistura de clássico e moderno tornava o ambiente clean e agradável.

Dentro da cabine, não era diferente. Todo branco, à base de porcelanato nas paredes e no chão ele é espaçoso e confortável, mesmo com o vaso e assento mais simples. Para dar um charme a mais, tanto a válvula como a latinha de lixo eram cromadas, dentro ainda do clima retrô. O papel higiênico, de rolo também não deixava a desejar. Para completar, ainda havia uma prateleira para malas, objetos pessoais e afins.


 Meu pit-stop ali foi resolvido sem maiores sobressaltos. Satisfeito, saí com a certeza que a visita valeu a pena e que encontrei ali um lugar agradável e tranquilo para qualquer emergência que eu possa ter na estrada. Apesar de, na próxima vez, querer ir lá mais para conhecer o famoso hambúrguer do NYC.

Cotação: 4 privadas*
* Sendo, 1 privada péssima e 5, ótima!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Bracarense – Rio de Janeiro/RJ


Feriado de Finados só é completo de verdade quando chove. Era isso que eu pensava, enquanto decidia o que fazer naquele domingo de tempo encoberto, antes do dia 2. Era ainda início de tarde, então, resolvi aproveitar para conhecer o bairro com o maior número de Helenas por metro quadrado do mundo, o Leblon. Percorri suas principais ruas, curtindo os encantos do lugar e, no momento que a fome começou a bater de verdade, tive a ideia de ir a um dos bares mais famosos da cidade, ali nos arredores: o Bracarense.

Pela sua fama, esperava um pouco mais do bar, contudo, até ele que tinha o seu valor, dado o número de pessoas que lotavam as suas mesas. Por sorte nem precisei esperar muito e logo estava bem acomodado. Mesmo com a paulistana garoa que insistia em cair, o clima era ótimo e, pelo andar da carruagem, percebi rapidamente que acabaria por passar o resto da tarde ali. E, entre um quitute e outro, entre uma caipora e outra, tive também a certeza que acabaria usando o banheiro dali.

Dito e feito. Quando chegou o momento, tive que pensar em toda a estratégia para chegar até ele, visto que teria que driblar algumas mesas que fechavam a passagem, além das várias pessoas de pé ao lado do balcão que eu teria que contornar até o meu destino. Considerando o aperto, meu e do boteco, consegui chegar lá sem maiores percalços.


Considerando o pouco espaço, até que as instalações não eram de todo mal. Simples, porém completo, possuía pia, papel toalha, espelho e tudo o mais. Praticamente grudada à pia, estava a porta da cabine. Esta, também minúscula, era formada por uma placa de mármore, enquanto o restante do quadrilátero, estava revestido de azulejos que iam até o teto. Ao abrir a porta, constatei que o vaso ficava de lado, comprovando a total otimização de cada centímetro ali.


A limpeza não estava das melhores, provavelmente por causa da chuva, o que causava bastante umidade no banheiro por inteiro. O papel era daqueles que já vem em pedacinhos e de boa qualidade. No teto, havia um exaustor para livrar o ambiente de ares mais pesados. Não era o meu caso e poderia ter até ter terminado meus afazeres sem maiores problemas, não fosse o fato de entre a porta e a placa de mármore haver um vão bastante incômodo, que fazia que eu visse quem estivesse lá fora e – pior – vissem o que eu estava fazendo lá dentro. Isso meio que inibiu um pouco o processo, mas também não impediu a sua conclusão.


Apesar de não ser nem o local, nem o banheiro mais apropriado para a realização de atividades desse porte, o Bracarense até que aguenta bem a pressão, quando solicitado.

Cotação: 3 privadas*
* Sendo, 1 privada péssima e 5, ótima!

PS: se a Pepsi gostar da propaganda gratuita e resolver me patrocinar de verdade, é só entrar em contato que a gente conversa ;)