quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Haras Canarin - Bauru/SP

Por Gláucio Machado, correspondente.


Enfim, chega o dia mais esperado de qualquer aluno universitário: o dia da formatura!
Mas afinal, o que é formatura?

Procurando nos dicionários mais famosos, podemos encontrar a seguinte definição:
Formatura: for.ma.tu.ra - sf (do latim formatura) 1 Ato ou efeito de formar. 2 Aprovação no último exame de um curso de grau superior. 3 Festa onde você pode encher a cara junto com os seus amigos, na frente dos seus parentes e não ter que se preocupar com nada.


Pra quê toda essa história? Muito simples a resposta: para mais um post do Já Caguei Aqui!

Convidado por um grande amigo nipônico, rumei para a cidade sanduíche (ou simplesmente Bauru, para os menos iluminados), acompanhado de diversos outros, para um fim de semana cujo ponto alto seria sua festa de formatura, regado a muito churrasco, biritas e, claro, dança da bicicletinha. Fanfarronices à parte, sábado à noite todos já estavam prontos, alinhados e munidos de garbo e elegância para a tão esperada celebração.

Ao nos dirigirmos ao local da festa, sinto um leve desconforto estomacal indicando que algo de bom não estava para acontecer. O pior era que, quanto mais próximo, mais desconfortável eu me sentia. Para meu desespero, porém, quando chegamos havia uma fila enorme de carros aguardando a liberação do estacionamento. Consigo estacionar o carro, encontro com os amigos e vamos rumo à festa. Ao entrarmos, um amigo sugere de procurarmos a mesa. Sem deixar a bola cair, rebato a sugestão com um educado “Boa sorte. Eu vou procurar o banheiro”.


Ao adentrar ao recinto pensei que meu momento de angústia havia terminado, mas ao ver as cabines, percebi que estava puramente enganado. Me senti na “Porta dos Desesperados” do Sérgio Mallandro, pois haviam três cabines: a número 1 sem porta e sem papel higiênico, a número 2 com um saco preto embrulhando a bacia e a número 3,  aparentemente normal.

Já dentro da cabine 3, me deparo com um pequeno problema: a porta mal fechava, impossibilitando o alinhamento da tranca, não sendo possível travar a porta.


A bacia e seu respectivo assento brancos e limpos, papel higiênico no devido lugar, cesto de lixo vazio. Tudo normal para um início de festa.

Além do ponto negativo para a porta, o chão também leva outro, merecidamente. A festa havia começado há pouco tempo e os pisos brancos eram quase marrons! A luminosidade do local era bastante baixa, porém não desabonava o local. Havia outros fatores mais preocupantes na hora, como por exemplo, segurar a porta.


Após executar o trabalho com sucesso, me dirigi à mesa e aproveitei a festa junto dos amigos, inclusive o dono do JCA.

Cotação: 1,5 privadas*.
*sendo 1 privada, péssimo e 5 privadas, ótimo.

PS: Por pouco este post tem uma dupla avaliação.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Boteco São Bento – Campinas/SP


Bastante conhecido pelo público paulistano, o Boteco São Bento abriu suas portas em meados de outubro de 2009 em Campinas, no badalado bairro do Cambuí.  Com a mesma vibe positiva de seus outros endereços, o bar logo se tornou ponto de encontro e uma ótima opção para juntar os amigos, curtir bons momentos e boa música.

Durante minha estada pela cidade, logo me tornei um frequentador assíduo do local. E, desde que conheci o seu banheiro, percebi logo o seu potencial. Contudo, chalaças do destino me impediam de realizar meu objetivo: uma câmera sem bateria, um alarme falso... Enfim, após tantos encontros e desencontros, finalmente num domingo qualquer o cenário estava propício para uma visita mais profissional.

Eram um pouco mais de 4 da tarde e eu mais dois amigos, sedentos após um almoço nababesco, resolvemos de dar uma esticada até o bar e para continuar jogando conversa fora e, claro, apreciar uma bela garrafa de rum. Era um plano perfeito, mas a natureza tinha outros planos para mim. Havia chegado a hora da verdade.
Atravessando o salão, logo à porta de entrada do banheiro, uma bela ilustração já demonstrava o bom gosto do que estava por vir lá dentro. Adornado por pastilhas pretas e brancas, duas cabines e alguns mictórios, o ambiente estava limpo – ajudado pelo horário, claro – e apropriado para aquele momento mágico.


À minha direita não pude deixar de refletir sobre uma prática muito comum nos banheiros de bares desse naipe, que é a reutilização dos limões usados nos drinks nos mictórios com gelo. Apesar de parecer politicamente correto, é impressionante como são incrivelmente baratas as frutas no Brasil, em comparação a outros lugares no mundo já que, além de usarmos fatias de laranjas ou limões em nossos refrigerantes, ainda temos a pachorra de mijarmos em cima deles sem dó nem piedade. Tenho certeza que devemos chocar alguns gringos que nos visitam com esse desprendimento todo.


Um vaso branco, elegante no conjunto com os ladrilhos negros e o piso xadrez me esperava dentro da cabine. Para completar, paredes de granito e uma porta de madeira escura imaculada fechavam o quadrilátero.


A luz indireta não atrapalharia uma eventual leitura. A lixeira era simples, mas ornava com todo o restante, assim como o papel que, senão me deixou maiores lembranças, tampouco me incomodou. Para dizer que não haviam defeitos, constatei que faltavam duas pastilhas do piso. Souvenir ou má colocação? Nunca vou saber.


Outro ponto negativo eram os produtos de limpeza expostos abaixo da bonita pia de mármore, que ia praticamente de um canto a outro da parede.


Um lugar hoje de saudosa memória e que espero visitar ainda muitas vezes, mesmo que sendo apenas como um “turista acidental”.

Cotação: 4,0 privadas*.
*sendo 1 privada, péssimo e 5 privadas, ótimo.