quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A&C Sushi Bar – São Paulo/SP

São Paulo deve ter a maior quantidade de restaurantes japoneses por metro quadrado do país. Digo isso sem nenhuma base de dados ou aferição de qualquer sorte, mas o fato é que sempre tem um “japa” perto para você matar a vontade de comer temakis, sushis, sashimis, uramakis e afins num nababesco rodízio.

Entre os que já tive o prazer de conhecer, existe um na zona norte da Capital chamado A&C Sushi Bar, onde fui almoçar num desses sábados da vida. Vindo de Campinas e morto de fome, parecia uma boa pedida para um almoço tranquilo. Muito bem ambientado, com detalhes em madeira e decoração minimalista, o A&C era tudo que eu precisava para começar bem o fim de semana. Bom, isso mais um banheiro.

Enquanto não começavam a chegar os pratos, fui até ele. Localizado mais ao fundo do estabelecimento, o WC do local era todo em madeira, inclusive suas paredes e divisórias, e indicado por apenas por um peixe azul. Não prestei atenção, mas provavelmente o banheiro feminino deve ser, no mínimo, um peixe com detalhes em rosa.


Ao entrar temos um corredor onde encontram-se a pia e o espelho, que formam uma espécie de ante-sala da cabine. Para chegar a ela, é preciso dar a volta noutra parede de madeira para, enfim, chegar a seu objetivo. Nada muito longe, é verdade, porém um tanto labiríntico demasiado para quem está apertado.
 
A cabine em si seguia a decoração minimalista do restante do A&C, vide seu chão em piso cru e a parede pintada de forma estilosa. Assim que abri a porta, obviamente de madeira e de trinco simples, agradou-me de cara o fato de ter um compartimento para papel para assentos cheio, artigo ainda raro nos banheiros em geral. O papel higiênico era daqueles que já vem em pedaços e de boa qualidade. O lixinho, preto, não combinava muito com os outros elementos, tampouco comprometia.
Uma vez lá dentro, o espaço para manobras é adequado às necessidades. Sua luz é indireta, de uma luminária instalada na parede. No teto, preto, um exaustor cumpria a sua missão de fazer com que quaisquer odores mais radicais deixassem aquele recinto.
Também reparei que no vaso havia aqueles desinfetantes que se penduram nas bordas. Tenho que admitir que deu um clima meio botequento para o lugar.
Terminada a minha sessão ali, apertei a descarga, daquelas de caixa d’água que – ainda bem – estava cheia. Ficaria muito chato eu deixar, justamente num restaurante japonês, uns peixinhos nadando por ali.

Cotação: 4 privadas*.
*sendo 1 privada, péssimo e 5 privadas, ótimo.