quinta-feira, 2 de abril de 2009

Mercado Central, Fortaleza/CE



Últimas horas em Fortaleza e eu e meu amigo resolvemos pegar nossas últimas forças e dar uma volta pelo centro da cidade, seguindo algumas dicas de nosso guia do dia anterior. Entre elas, estava a visita ao Mercado Central, lugar onde se encontram todas aquelas quiquilharias hippies e tranqueiras regionais que você leva para seus parentes a preços módicos. Ou então, produtos bem mais caros, literalmente para holandês ver. São 4 andares de lojas e mais lojas, para serem visitadas com tempo e paciência, coisa que já não tínhamos mais naquela altura do campeonato.

Mesmo assim, demos uma chance para o tal mercadão. Visitamos cada um dos andares, a procura de um abridor de côco para o pai do meu amigo e vendo o ambiente geral. Eu, que não estava a procura de nada, subitamente percebi que precisava procurar algo muito importante: um banheiro.

Após a compra da traquitana e muita camelada, conseguimos, enfim, achar o banheiro. Mesmo com a placa em diversas línguas, o gringo teria que ser corajoso para entrar ali. Não fedia, é verdade, contudo era perceptível que o local era utilizado deveras pelos locais, visto que o chão, meio molhado, estava todo sujo.



Ao me deparar com a cabine, mais uma supresa: não havia papel higiênico. O compartimento com o rolo que deveria estar ali, encontrava-se pendurado na parte de for a, fazendo as vezes de papel-toalha para quem lavava as mãos. Quase pego de calças na mão, tive sair e separar a quantidade necessária para realizar a operação.



E seu eu estivesse numa emergência, estaria realmente perdido. Uma vez lá dentro, tive muita dificuldade para trancar a porta, daquelas de plástico, que insistia em não encaixar corretamente. As paredes, também de plástico, além de não dar a privacidade necessária, eram utilizadas tanto como cinzeiros, como espaço para as já célebres pichações, bem contrastantes, aliás. Iam, do cristão “Jesus te ama” a uma bomba prestes a explodir. Para completar a cena, ainda havia um rodo que, so invés de ser usado para a limpeza do local, estava pendurado de cabeça pra baixo num dos cantos.



Considerando que o Mercado Central fora contruído especialmente para receber turistas, bem que poderiam ter tido um pouco mais de cuidado nos banheiros. De porcaria, já basta as coisas vendidas ali.

Cotação: 1,5 privadas*

*sendo 1 privada, péssimo e 5 privadas, ótimo!

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