quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Píer do Chopp - Santos

Era um lindo sábado na cidade de todos os santos. O sol brilhava forte, o céu estava de um azul profundo e a brisa que vinha do mar nos refrescava do calor infernal que geralmente nos assola nesta época do ano. Entre os vários turistas que visitavam a Baixada, estava um grupo de amigos em visita. Eu, como um bom anfitrião, não poderia me negar a mostrar um pouco das belezas de Santos e as recebi à altura.

Assim, após pegar uma praia e uma visitar o Aquário Municipal, onde conhecemos os pinguins, o Nemo, o Macaezinho e diversas espécies de peixes, crustáceos e afins, rumamos ao Píer do Chopp, lugar privilegiado na Ponta da Praia, onde àquela hora era mais que perfeito para assistirmos a saída dos transatlânticos que saem pelo canal do porto toda semana.

Ao final de uma bela porção de lula à dorê, conversávamos tranquilamente numa mesa com a Fortaleza de Santo Amaro como testemunha, quando percebi que o local tinha potencial para algo mais. Era a natureza pedindo passagem novamente e não poderia me fazer de rogado: deixei a mesa e fui ao banheiro.

Não era a primeira vez que ia ao Píer, muito menos ao seu banheiro, dessa forma já esperava mais ou menos o que esperar. Porém, como era a primeira vez executando o número 2, fui obrigado a olhar o recinto com outros olhos. E realmente as instalações eram bem austeras. Por ser fim de tarde, o banheiro ganhava uma iluminação toda especial que vinha da parede vazada com aqueles blocos de vidro, o que dava um ar, digamos, mais intimista à ação que estava por vir.

A cabine em si era simples, formada pelos indefectíveis azulejos brancos que, dessa vez, não iam até o teto e sim, paravam nos detalhes de madeira do bar. O sistema de papel higiênico também era interessante, pois não era à base de rolo. A partir de uma espécie de mini papéis-toalha, tinham a mesma textura de papel higiênico e eram retirados de um suporte colado na parede. É um sistema que certamente evita desperdícios, contudo, pode ser problemático em casos mais extremados. Triste fim mesmo teve o antigo porta-papel que, destruído, acabou virando um cinzeiro, onde jaziam várias queimaduras de cigarros.

O barulho do mar batendo nas pedras e a maresia tornavam as coisas ainda mais naturais, o que me estimulou a terminar sem demora as atividades. Voltei à mesa tranquilo e certo que poderia fazer uma visita ali novamente, sempre que precisar.

Cotação: 3,5 privadas.

PS: em breve fotinhas do local.
PS2: videogame que já não sabia jogar patacas, substituído pelo PS3, que devo saber menos ainda...

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