quinta-feira, 30 de julho de 2009

Panificadora Skalla - Ribeirão Preto/SP



Passar um mês em Ribeirão Preto foi uma experiência emocionante em todos os sentidos. A começar pela minha chegada na cidade, após 3 horas de viagem e ter pago todos os pedágios do mundo, antes de ir direto para a nova agência.


Era normal que eu estivesse mais que ansioso, não apenas para começar, mas também para achar o local, em um cronograma que não poderia ter erros. Estranho mesmo, era a já desesperadora vontade de ir ao banheiro que tomava conta de mim àquela hora da manhã ao volante.


Por sorte, consegui achar sem muita dificuldade o endereço, estando lá meia hora antes do combinado. Que alívio! Não seria de bom tom, tampouco apropriado, me apresentar em um emprego novo todo apertado tal qual estava. Sendo assim, aproveitei o ensejo para fazer um reconhecimento das rendondezas. Não deu para ser nada muito elaborado, obviamente, tanto pelo horário, quanto por minha situação periclitante. Foi aí que, na esquina da avenida, avistei uma padaria que poderia me servir bem e, quiçá, me servir sempre.


Infelizmente, não era bem esse o caso. A Panificadora Skalla tinha um aspecto simples e servia almoço também, como pude perceber pelas mesas dispostas. Já sabia para onde sair ao meio-dia, mas banheiro que era bom, nada. Encontrei uma boa alma que trabalhava lá, que finalmente me indicou os fundos do estabelecimento. 


Estava claro: não era um banheiro aberto à clientela. De qualquer forma, fui surpreendido pelo banheiro masculino estar simplesmente desativado. Sem pestanejar, abri o banheiro feminino e entrei. Era um local estreito, tipo com 1,5m de largura por 3 de comprimento e pé direito alto, com a pia logo na entranda e o vaso lá no fundo, meio abandonado, até. 



Minhas suspeitas sobre a restrição do banheiro se confirmaram já que vi uma touquinha que as meninas usam no balcão esquecida lá em um gancho na parede. Parecia limpo, no geral. Aliás, tão limpo que havia sido inspecionado e aprovado pelo Centro de Zoonoses local, o que suscitava dúvidas sobre que tipos de animais frequentavam os banheiros dali.




O papel higiênico, o vaso em si e o lixinho eram simples, mas de coração. Problemas mesmo tive com a descaga. Tenho que admitir que fiz um belo estrago na louça, entretanto, a pressão da válvula era muito fraca. Fiz o que pude para não deixar vestígios da minha presença lá. Contudo, no final, limpa mesmo só ficou a minha consciência.


Saí de lá com a sensação de que, após minha insólita visita, o banheiro feminino da padoca ficaria também interditado naquela manhã.


Falha nossa: no afã de sair rapidamente do local, acabei por esquecer de fotografar o vaso. Fica pra próxima.



Cotação: 2 privadas*
*sendo 1 privada, péssimo e 5 privadas, ótimo!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Outback Shopping Anália Franco – São Paulo/SP



Nada como comparecer em um aniversário onde o presente quem ganha é você. Foi nesse clichê tosco que pensei ao seu convidado para um almoço de aniversário no Outback, do Shopping Anália Franco. Assim, o que poderia ser apenas um compromisso normal tornou-se uma deliciosa oportunidade de colocar meus instintos ogros em ação, detonando um Ribs on the Barbie, batatas, sobremesas e afins.

Cheguei lá sem maiores percalços, na tradição abrir os lugares na hora do almoço. Não precisei sequer pegar fila pela mesa, já tinha uma pronta me esperando. Espera mesmo, pelos convidados que estavam a caminho. A caminho, também, havia algo em mim prestes a sair down under e que não podia mais esperar. Então, à francesa, fui descobrir o que um banheiro tipicamente australiano poderia me oferecer.



As instalações em si eram mais simples do que eu pensava. Haviam alguns quadros que remetiam à terra dos cangurus e tudo, porém não havia uma decoração específica para o local. Parecia, inclusive, que seu piso e azulejos de parede seguiam o padrão do shopping, o que para mim foi decepcionante. Mesmo assim, era tudo bem asseado, dentro dos padrões do restaurante.



O papel higiênico era daqueles que já sai aos pedaços, contudo, dessa vez vinha acompanhado também de protetores de assentos, o que facilitou e muito o trabalho naquela hora de aperto. A porta e suas divisórias eram feitos de compensado de uma cor meio de burro quando foge e possuía uma tranca de plástico, que fazia bem a sua função. Tanto a válvula quanto a lixeira, cromados, destoavam do restante do ambiente, que poderia ser muito melhor aproveitado.



De qualquer forma, para o que eu tinha que fazer estava ótimo. A cabine tinha um tamanho bom, fazendo que eu passasse apenas os apertos com os quais a natureza me inflingia. Pude terminar a tarefa sem mais delongas, com a satisfação de dever cumprido.

Cotação: 3,5 privadas*
*sendo 1 privada, péssimo e 5 privadas, ótimo!