segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Aeroporto de Congonhas/SP



7 de janeiro de 2009. Último dia de trabalho, início das férias. Após um dia com surpresas até os 45 do segundo tempo na agência, deixo todos meus problemas para trás e saio voando para Congonhas, onde pegaria um voo para as quentes e deliciosas praias do Ceará.

Tal qual um passageiro modelo, cheguei relativamente cedo e fiz logo o check-in, me livrando assim do excesso de peso que carregava comigo. Com tempo de sobra para conhecer as depedências do aeroporto, fiz um happy hour com meu amigo Jack Daniels e percebi que havia mais alguns excessos de que precisava me livrar antes de embarcar. Destarte, lá fui eu conhecer os banheiros do local.

Construído nos anos 1940, Congonhas tem um certo charme em suas linhas e formas, que os aeroportos mais modernos de hoje não possuem. Além disso, por ser uma das pontas da ponte aérea Rio-SP, achei que suas instalações primassem pela limpeza e organização. Razões essas que me deixaram meio que decepcionado ao entrar lá.

Não que eu esperasse música ambiente, obras de arte ou algo assim. Mas o lugar em si é tão funcional quanto o de uma rodoviária. Além disso, ao entrar na primeira cabine que vi, desisti, devido a uma imensa poça d’água no chão, o que me fez mudar imediatamente para a do lado.



Essa, mais limpinha, apresentava um prático porta-objetos de granito, mesmo material que separavam as cabines umas das outras, onde pude guardar minha mochila com segurança, bem acima da minha cabeça. O papel higiênico era daqueles de rolo, também sem grandes frescuras. A porta, entretanto, me reservou vários motivos de distração, com diversas frases de efeito; as que tiravam sarro de sãopaulinos, bem como as clássicas, já comuns em vários banheiros. Havia até uma pixação mais artística do Pão de Açúcar, feita, por algum carioca saudoso de sua terra.







Talvez por toda a expectativa que reservava a um dos mais movimentados aeroportos do país, saí com a impressão que essa experiência poderia ter sido bem melhor.

Cotação: 2,5 privadas.

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