quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Velas do Cumbuco - Praia do Cumbuco/CE



“Se o banheiro já está assim agora, imagina só no final do dia?”. Foi com esse cartão de visitas, dito por um pai que saía com o filho, que enfrentei o banheiro do Velas do Cumbuco, complexo de entrenimento e lazer, localizado entre as dunas da praia de mesmo nome, perto de Fortaleza.

Apesar do conforto do ônibus, acordar cedo e encarar duas horas de viagem não são mole, ainda mais com o DVD de Cláudia Leite que passava sem parar nas televisões do veículo, não nos deixando dormir direito. Pelo menos, num momento cultural, valeu para descobrir que, de acordo com as legendas em inglês de uma das músicas, enfiar o pé na jaca é “do all the no-no’s”.

Eram pouco mais de 9 da manhã e eu mais meu amigo de viagem estávamos prontos para pegar um passeio de buggy com emoção, parada para skibunda e tudo o mais oferecido aos turistas que vieram naquele dia conosco. A guia que nos trouxe controlava a turba, ajudando no fechamento dos pacotes, mas àquela hora da manhã já tinha algo em mim que começava a sair de controle. Assim, antes que eu fizesse feio em algum susto na descida das dunas, tratei logo de “do all de no-no’s” no banheiro mais próximo.



Realmente para o horário a limpeza não estava das melhores. Já tomado pela lama, o chão estava bem nojento. Parecia, na verdade, que o local tinha sido vítima de uma reforminha bem meia-boca, onde se trocaram os pisos, colocaram algumas pastilhas e olhe lá. Além disso, as instalações eram muito aquém do esperado, a começar pela porta da cabine que escolhi que não fechava, o que sempre pode resultar que alguém o pegue de calças na mão. Quem diria que passaria mais emoções no banheiro que no buggy?





Tenso e nada à vontade terminei o mais rapidamente possível e apertei a indefectível cordinha da descarga. Apesar de nada divertida, a experiência no banheiro lá em Cumbuco destoa do resto do complexo, onde pude passar o restante do dia sem maiores problemas e bem mais relaxado.



Cotação: 2 privadas*

* sendo 1 privada, péssimo e 5 privadas, ótimo.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Coco Beach - Praia do Futuro, Fortaleza/CE


Férias! Estava, enfim, na bela Fortaleza, onde passaria os próximos 5 dias conhecendo os principais pontos turísticos, baladas e, como não poderia deixar de ser, muitos banheiros. E, acompanhado por um grande brother que chegara dias antes, optamos por fazer a primeira parada de todo turista que chega à Capital do Sol: ir direto para a Praia do Futuro.

Para quem não conhece, a Praia do Futuro tem esse nome porque foi uma das últimas praias a serem ocupadas em Fortaleza. Fato que foi bem utilizado numa das propagandas dos empreendimentos da época, que tinha os dizeres “Venha morar na Praia do Futuro”. Depois disso, o nome acabou caindo na boca do povo e o resto é história, contada pelos guias locais. Hoje, a praia é conhecida pelas suas inúmeras “barracas de praia” , de infraestrutura impressionante, com restaurante, mesinhas à beira-mar, palco com banda ao vivo, piscina, espaço zen com massagistas à disposição, playground e muito mais. Entre esses, está o Coco Beach, onde resolvemos parar e passar o dia.



Ávidos por um refrescante mergulho, fizemos aquele reconhecimento básico do local e arrumamos logo uma mesinha na faixa de areia mesmo para fazermos os pedidos, afinal já passava do meio-dia e nossa fome ainda estava no horário de verão. Toda aquela emoção, de finalmente estar em terras cearenses, curtindo aquele sol, naquele clima gostoso mexeu com algo dentro de mim. E, antes que nosso baião-de-dois chegasse, decidi antes dar uma passada no WC.

Apesar do nome inspirador, os banheiros do Coco Beach não deixavam nada a dever a tantos outros, que já tive a chance de conhecer. Considerando a capacidade de pessoas atendidas no quiosque – era quinta-feira e estava lotado – o local, que tinha tudo para ficar num estado precário, repleto de areia e lama, estava apenas ligeiramente úmido. Construído com lajotas grandes, tanto no chão como na parede, tinha aspecto de novo. Suas cores, claras e em tons pastéis, ajudavam a iluminação natural que vinha do teto. Tudo dentro dele, da latinha ao porta-rolo do papel higiênico era de plástico, o que evita marcas de ferrugem ou o efeito da maresia.







Não era muito movimentado, o que me permitiu cuidar de meus assuntos de forma sossegada e sem pressa, bem ao ritmo do local. Com sunga e bermuda devidamente recolocadas, pude voltar todo pimpão e mais leve para a praia, levando uma ótima primeira impressão daquela singela e gigantesca “barraca”.



Cotação: 4 privadas*

*sendo 1 privada, péssimo, e 5 privadas, ótimo.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Aeroporto de Congonhas/SP



7 de janeiro de 2009. Último dia de trabalho, início das férias. Após um dia com surpresas até os 45 do segundo tempo na agência, deixo todos meus problemas para trás e saio voando para Congonhas, onde pegaria um voo para as quentes e deliciosas praias do Ceará.

Tal qual um passageiro modelo, cheguei relativamente cedo e fiz logo o check-in, me livrando assim do excesso de peso que carregava comigo. Com tempo de sobra para conhecer as depedências do aeroporto, fiz um happy hour com meu amigo Jack Daniels e percebi que havia mais alguns excessos de que precisava me livrar antes de embarcar. Destarte, lá fui eu conhecer os banheiros do local.

Construído nos anos 1940, Congonhas tem um certo charme em suas linhas e formas, que os aeroportos mais modernos de hoje não possuem. Além disso, por ser uma das pontas da ponte aérea Rio-SP, achei que suas instalações primassem pela limpeza e organização. Razões essas que me deixaram meio que decepcionado ao entrar lá.

Não que eu esperasse música ambiente, obras de arte ou algo assim. Mas o lugar em si é tão funcional quanto o de uma rodoviária. Além disso, ao entrar na primeira cabine que vi, desisti, devido a uma imensa poça d’água no chão, o que me fez mudar imediatamente para a do lado.



Essa, mais limpinha, apresentava um prático porta-objetos de granito, mesmo material que separavam as cabines umas das outras, onde pude guardar minha mochila com segurança, bem acima da minha cabeça. O papel higiênico era daqueles de rolo, também sem grandes frescuras. A porta, entretanto, me reservou vários motivos de distração, com diversas frases de efeito; as que tiravam sarro de sãopaulinos, bem como as clássicas, já comuns em vários banheiros. Havia até uma pixação mais artística do Pão de Açúcar, feita, por algum carioca saudoso de sua terra.







Talvez por toda a expectativa que reservava a um dos mais movimentados aeroportos do país, saí com a impressão que essa experiência poderia ter sido bem melhor.

Cotação: 2,5 privadas.