sexta-feira, 11 de junho de 2010

Aeropuerto Ministro Pistarini – Ezeiza/Argentina


Após gostosos 5 dias na capital porteña, era chegada a hora de retornar para a vida real. E, se a ida foi longa, a volta foi mais ainda já que descobri que o voo que eu pegaria havia atrasado. Era tudo o que eu queria. Ficar rodando tal qual peru bêbado, primeiro no saguão do aeroporto, depois dentro do free shop até não aguentar mais.

Olhando pelo lado bom, consegui resolver toda a burocracia de receber o dinheiro dos produtos tax free, fazer o resto das compras que faltavam com calma e ter tempo de sobra de sentar e descansar dentro do setor de embarque. Ou melhor ainda, ir ao banheiro e sentar no vaso mais próximo.

Tenho que admitir que gostaria de ter esperado para realizar minhas atividades, dentro do avião, vide o “quase” da ida. Contudo, nessas coisas a sua vontade vem em segundo plano. Dessa forma, fui à procura de um trono para chamar de meu e os achei ao final do free shop, em um corredor à esquerda.

Assim que o vi, pensei com meus botões, “finalmente um banheiro decente”. Tinha um certo movimento e assim mesmo mantinha o seu asseio. Assim que entro reparo, à esquerda, a disposição das coisas: pias à direita, cabines à esquerda e, nos mictórios ao fundo, um turista acidental.


Acabei por entrar na primeira cabine que vi aberta. Também limpa, lembrava muito alguns banheiros de shopping center. Tinha piso em porcelanato, assim como suas paredes, com lajotas grandes que subiam até a altura da porta. Para evitar o problema com bagagens, providenciava em sua porta um ganho providencial onde pude pendurar minha mochila tranquilamente.


A iluminação era aprasível e indireta, via aqueles spots de teto. Dava para reparar a ventilação presente para os incautos que tivessem quaisquer revertérios de chorizos e afins. O papel higiênico, daqueles de rolos, não era o melhor, nem o pior que já usei. A descarga também era comum, sem nenhuma inovação. Agora, logo ao lado do vaso havia uma espécie de aparelho com uma mangueira ligada ao vaso, que nunca havia visto em lugar nenhum.


Fiquei olhando aquilo, tentando entender a sua utilidade enquanto terminava meus afazeres. Dúvida essa que levo até hoje e até a próxima vez que voltar a Buenos Aires, em mais um relato do Já Caguei Aqui.

Cotação:

3,5 privadas*

*sendo 1 privada, péssimo e 5 privadas, ótimo.

Um comentário:

André Simões disse...

esse treco aí deve ser suporte de algum produto de limpeza... desinfetante..