quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Pão de Açúcar – Rio de Janeiro, RJ


Ah, o Rio de Janeiro, cidade maravilhosa e todos aqueles clichês bossanovísticos. Palco da final da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016. Antiga Capital do país e com tantos atrativos e belezas naturais que, ao menos uma vez na vida é preciso conhecer. A minha chegou no último feriado de Finados e aproveitei a ocasião, para conhecer seus principais cartões postais naqueles três dias. Entre os vários programas de turista, estava a visita ao Pão de Açúcar, nossa primeira parada.

Apesar do preço salgado – 44 reais por cabeça – o lugar estava lotado, mesmo com o tempo um tanto nublado. E vale a pena. Sabe aquelas vistas do Rio belíssimas que vemos em todas as novelas do Manoel Carlos? Pelo menos, metade delas são filmadas ali (a outra metade, provavelmente, são feitas a partir do Cristo Redentor). Além da visão ser ainda melhor ao vivo, a estrutura do complexo também não deixa a desejar. São diversas cadeiras e mesas de madeira, anfiteatro, lojas de souvenires, bares e, claro, banheiros.

Sinceramente, nem pensava nessa possibilidade, encantado que estava ali. Só sei que, após sair do segundo bonde, lá no topo da montanha, quando me deparei com as placas indicativas do recinto, em português, inglês e espanhol, bateu aquela vontade de conhecê-lo in loco. E, dessa vontade, veio outra, literalmente de minhas entranhas, para tornar este desejo realidade. Ato contínuo, deixei a mesa onde estava e fui ao encontro do meu destino.
A primeira coisa que reparei ao entrar foi a quantidade de homens que entravam e saíam constantemente. Entretanto, o que poderia parecer um problema, ali era controlado por uma limpeza constante, feita por um funcionário que lá estava durante toda a minha estada ali. A decoração também era sóbria, com pisos negros e com brilho. Todo o recinto tinha um aroma gostoso e não aqueles que geralmente sentimos em sanitários masculinos.


Já dentro da cabine, não era diferente. Pelas cabines, dava para se notar que o banheiro havia sofrido uma reforma, dado o estilo da trava, mais modernas, e a divisórias, imaculadas, de compensados brancos. O vaso, de mesma cor, assim como o assento, eram simples e funcionais.


O cesto de lixo e o porta-papel higiênico não comprometiam, por seu turno. Enquanto terminava meus afazeres, via pelo brilho do chão o funcionário maniacamente passando mais um paninho no chão, tamanho o esmero.


A nota triste deste relato é de não ter conseguido, infelizmente ter tirado uma foto do vaso, dado o volume de pessoas lá dentro. De qualquer forma, saí de lá satisfeito em saber que um dos cartões postais mais famosos do mundo tem um banheiro tão bem cuidado.

Cotação: 4,5 privadas*
* Sendo, 1 privada péssima e 5, ótima!

Um comentário:

Guilene Leonardi disse...

Muito legal o teu blog.
Se quiser uma correspondente no Rio Grande do Sul, estamos aí.
Abraço.
Guilene Leonardi