quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Posto Rede Lago Azul, Rod. Anhanguera, km 72 – Louveira/SP


Nessas idas e vindas de São Paulo quase que semanais, não pude deixar de notar as várias redes de estabelecimentos de conveniência que permeiam o sistema Anhanguera – Bandeirantes, entre Campinas e São Paulo. Percebendo essa oportunidade de mapear esses banheiros de beira de estrada, eis que resolvi dar início uma série de visitas que, caso a natureza permita e eu estiver ao volante, será a primeira de muitas.

Essa primeira deu-se numa manhã de sábado que, na pressa de sair, vi que não teria dinheiro suficiente para pagar os muitos pedágios até a pauliceia. Então, após o pagamento do primeiro deles, fiz uma parada estratégica em um dos postos da rede Lago Azul, em Louveira, para fazer uma retirada. E, aproveitando o ensejo, um depósito pra lá de especial.

As instalações do local impressionam. Junta não somente posto de gasolina e lanchonete/restaurante, mas também hotel, centro de convenções, capela e tudo o mais. Se não me engano esse Lago Azul é o primeiro da rede, o que lhe confere um status histórico. Entrei no restaurante e encontrei de cara os caixas eletrônicos no corredor. Continuando por esse corredor finalmente encontrei os banheiros, bem lá no fundo.

Dada a distância, se estivesse realmente apertado estaria com problemas. Contudo, valeu a caminhada. As instalações são bem amplas, o que me lembrou até aqueles banheiros de clube ou de academia. O movimento estava bem tranquilo e pude entrar na primeira cabine que eu vi.

De pronto vi em alguns detalhes o cuidado com o viajante, principal público do local. Havia uma cestinha, tipo porta-treco de um lado da parede e do outro, logo acima do papel higiênico um apoio para pendurar casacos e afins. O mármore do chão e os azulejos da parede denotavam sua idade, talvez pelo fato de ser ali o mais antigo posto da rede; porém estavam limpos e em bom estado.



Entre as paredes de granito existem pequenos vãos, que podem ser úteis quando você é pego numa emergência sem papel e pode pedir um pedacinho ao lado do vizinho. O rolo de papel e o lixinho eram funcionais e não apresentavam nada de inovador. A porta, branca, também resistia imaculada, mesmo com a alta frequência de visitantes que se aliviam ali, ávidos por deixar suas mensagens para a posteridade.

A única curiosidade foi após dar a descarga, quando saí e notei que havia apenas um porta-protetor de assento do lado de fora das cabines. Talvez fosse o caso de ter, ao menos, mais um na outra extremidade do local. De qualquer forma, deve ser um pouco constrangedor pegar seu protetor discretamente antes de entrar e fazer o que tem que fazer lá dentro.

Cotação: 3,5 privadas*
* Sendo, 1 privada péssima e 5, ótima!

PS: Que puxa, esqueci de fotografar o vaso de novo! Em breve novas fotinhas ;)

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